Anda por aí uma praga. Não, não estou a falar no dengue, nem no famoso H5N1 que até tem andando muito discreto ultimamente. Estou a falar das fitas de cor azul claro que me têm entregue para que eu escreva uma dedicatória. Lá tenho eu que puxar pelos meus apurados dotes poéticos para dar conta do recado e arrancar uns sorrisos de quem as lê. Mas este serviço devia ser pago, até porque estou convencido que o meu reportório de dedicatórias e disparates é finito. Tenho que garantir a minha reforma enquanto tenho talento para o futuro (ou seja, em cerca de 5 secundos diários). Bem, entretanto as pessoas que me entregam fitas sentem-se obrigadas a entregar as fitas que eu lhes dei há dois anos atrás. Só estão um nadinha atrasados... E ao ler as coisas que me escreveram chego à conclusão que das duas uma: ou se enganaram no destinatário da fita, ou então gostam mesmo de mim. A primeira hipótese parece-me mais provável, porque a segunda hipótese revelaria que estas pessoas têm um imenso mau gosto! E do que conheço delas sou levado a pensar que são excelentes pessoas, exemplares, com gostos não criticáveis.
Serve este paleio para dizer: muito obrigado! Para mim, que estou à beira da loucura, as vossas palavras são um incentivo para dar um passo em frente... se é que me entendem!
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