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Entre Teoremas e Chocolates: março 2009

domingo, março 29, 2009

Duas notas desportivas


Bom, parece que tenho que começar a mentalizar-me que em 2010 vou ter que torcer pela Argentina. Já que não vamos estar no mundial, vou torcer pelos alvi-celestes. Porque adorei a Argentina, os argentinos, a sua história e a sua forma descontraída de encarar a vida. E porque têm um futebol do mais sedutor que por aí se vê a nível de selecções, só igualado pela Holanda.

No ténis, destaque para o bom momento do português Frederico Gil que já é o melhor tenista português de sempre, ocupando a posição 74 do ranking mundial, posição essa que será significativamente melhorada após a actualização dos rankings que se seguirá ao torneio de Miami, a disputar-se actualmente. Como prémio, o tenista português terá a oportunidade inédita de defrontar o número 1 Rafael Nadal, na 3ª ronda do torneio de Miami. A derrota do português é um acontecimento quase certo, mas será pelo menos uma oportunidade para desfrutar e aprender com um dos melhores tenistas de sempre.

sexta-feira, março 27, 2009

Uma partida lendária

Aconteceu há menos de um ano, mas já podemos dizer que é um jogo lendário. É mesmo tido por muitos especialistas como o melhor jogo da história do ténis. Se não o foi, andou lá perto. A qualidade de jogo foi elevada a uma dimensão inacreditável. Foi a mais longa final de Wimbledon após 4h48m de jogo, interrompidos duas vezes por causa da chuva. O jogo terminou quando a luz solar já começava a ser escassa, aumentando assim a magia de todo o ambiente que envolveu a partida. Antes da final, o favoritismo estava repartido. Por um lado, Wimbledon era a casa de Fereder, o palco do seu melhor ténis. Por outro lado, era visível o progresso de Rafael Nadal em relva. No ano anterior já tinha obrigado Federer a uma final renhida, jogada a 5 sets. E tinha vencido o torneio de Queens duas semanas antes (Federer não jogou esse torneio), conquistando o seu primeiro título ATP em relva. Havia uma expectativa altíssima e muito elevada em torno da final. Mas ninguém podia ter previsto o nível a que o jogo chegou. Nadal e Federer naquela tarde em Wimbledon levaram o ténis para um nível de espectáculo e de emoção que talvez nunca se tivesse visto antes. E quem viu o jogo, não viu apenas mais um grande jogo de ténis. Viu a história do ténis a desenrolar-se, a mudar diante dos seus olhos. O Nadal venceu e passado poucas semanas tornou-se número 1 do ranking ATP, ao mesmo tempo que conquistava a medalha de Ouro nos JO de Pequim. O tenista que mais tempo tinha sido número 1 do ranking foi destronado por aquele que mais tempo foi o número 2 do ranking. É difícil imaginar como seria o ténis actual sem Fereder ou sem Nadal. Provavelmente qualquer um deles sem o outro estenderia o seu domínio no ténis a um nível inédito. Mas para felicidade de quem gosta de desporto, surgiram estes dois jogadores estratosféricos na mesma época. Nadal tem menos 4 anos que Fererer e continua a evoluir, ganhando torneios em todas as superfícies. Os próximos anos servirão para responder à questão: qual dos dois é, em termos absolutos, o melhor jogador? Quem lê o blog já conhece a minha preferência pelo espanhol, mas reconheço que merecem ambos um lugar de igual destaque na restrita categoria das lendas do desporto. Deixo-vos com alguns vídeos com imagens e comentários acerca da final de Wimbledon 2008.








P.S. Sim, eu devia estar a trabalhar em vez de andar a passear no youtube, perdendo tempo com futilidades... mas, como explica o post aqui em baixo, a vontade de trabalhar não é muita.

Desabafo

Este mês a matemática deu-me mais dores de cabeça e irritações do que alegrias. Ao ponto de nos últimos dias não me apetecer trabalhar por ter receio que, mais uma vez, o trabalho esbarre num muro inultrapassável. Passar dias seguidos de volta dos mesmos detalhes, sem conseguir nenhum progresso significativo, é muito desagradável. Acordo de manhã pronto para trabalhar, com esperança que seja o dia da "eureka", mas esse dia tarda em chegar e a esperança vai dando lugar à desmotivação. É o lado negro da matemática... Há que continuar a tentar.

quarta-feira, março 25, 2009

Grandes Obras Russas

Os meus livros preferidos, pela forma como me marcaram, são livros de carácter cristão. Além disso, adoro biografias e, se tentasse fazer uma lista dos meus livros favoritos, é provável que nos primeiros lugares aparecessem os tais livros de carácter cristão e algumas biografias de autores pouco conhecidos, mas acerca de gente conhecida como Martin Luther King, Winston Churchill ou Paul Rusesabagina. Mas se quiser elaborar essa lista restringindo-me às obras seculares e excluíndo as biografias, lembro-me de imediato dos livros de Ernest Hemingway, Pearl S. Buck, Herman Hesse ou Victor Hugo. E, para dar honra também a alguns portugueses, lembro-me de A Saga, de Sofia de Mello Breyner, Um Homem Não Chora e Felizmente Há Luar, de Luis de Sttau Monteiro e muita coisa de Fernando Pessoa. No entanto, tenho a sensação de que se tivesse tempo para ler tudo o que interessa ler, iria concluir que essa lista seria encabeçada pelas grandes obras que vieram da Russia entre a segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, através de nomes como Tolstoi, Dostoievsky e Pasternak, por exemplo. De todos estes, ainda só li Tolstoi. Li uma versão juvenil do Guerra e Paz e quero, um dia, ler a obra completa. Por enquanto, estou a deliciar-me com Anna Karénina, um romance absolutamente genial. É enorme, mas sinto que cada linha do livro é bem gasta, vale a pena, acrescenta alguma coisa. É uma sensação muito diferente daquela que tive ao ler Eça de Queirós. O Eça foi um escritor contemporâneo do Tolstoi e, em termos meramente estilísticos, talvez se possam encontrar algumas semelhanças, embora eu não saiba se podemos enquadrar o Tolstoi na corrente do realismo. Mas, talvez por ter explorado os livros do Eça demasiado novo, não gostei e fiquei com a sensação que são livros que, depois de espremidos, têm muito pouco conteúdo. Principalmente Os Maias. Com Tolstoi passa-se o contrário. Anna Karénina é uma obra que não se resume a uma história de cá-rá-cá-cá. Consegue ser ao mesmo tempo uma série de coisas: um romance intemporal; uma descrição da alta sociedade russa do século XIX; uma exposição das várias correntes de pensamento que coabitavam dentro da Russia, dando uma panorâmica da história da própria Russia e das tensões que deram origem à revolução agrícola e à ascensão do socialismo; uma narrativa da relação entre a alta sociedade russa e os camponeses, conhecidos como os mujiques; um tratado de filosofia sobre o propósito da vida, feito através dos discursos, atitudes e pensamentos das personagens; uma descrição, que me parece também intemporal, das relações e dos problemas familiares e do papel da mulher na família. E tudo isto é entrançado com mestria por Tolstoi, dando origem a uma obra que não se limita a ser a soma destes aspectos que referi. É uma obra complexa e bonita, para ser saboreada com calma. De Pasternak conheço o Doutor Jivago através da mini-série que por vezes passa na RTP. É do melhor que já vi... tristíssimo, até cruel, mas genial. Anseio por ler a obra original de Pasternak. De Dostoievski não conheço nada, mas tenho expectativas muito elevadas em relação à obra Os Irmãos Karamazov. A Russia é um país imenso, que tem tanto de fascinante como de assustador. Pelo pouco que conheço dos autores russos que referi, julgo que as suas obras têm o condão inigualável de conseguir despertar nos leitores essa mistura entre fascínio e terror. É por isso que estes autores têm, com todo o mérito, um lugar na história dos grandes nomes da literatura.

terça-feira, março 24, 2009

Carlsberg Cup

Já não há pachorra para tanta polémica à volta da final da taça da liga. O árbitro tomou uma decisão absurda, comparável a muitas decisões absurdas que são tomadas todas as semanas nos relvados deste país e não só. O Benfica beneficiou dessa decisão e pode dizer-se, extrapolando muito a coisa, que o Benfica ganhou a taça por causa do árbitro. Isso tem dado origem a um chorrilho de disparates e de exageros saídos da boca de toda a gente: representantes da Liga de clubes, dirigentes e jogadores do Sporting, dirigentes e jogadores do Benfica, jornalistas, árbitros, etc...

Para mim esta taça vale tanto como o Torneio do Guadiana... ou seja, não vale nada. O formato da competição foi de uma estupidez atroz. Foi adoptado com o propósito de garantir que os 3 grandes tivessem o caminho facilitado até às meias-finais. E isso aconteceu. E 2 dos 3 grandes chegaram à final... algo que deve ter agradado imenso à organização, mas que não traz nada de bom ao futebol português. Não percebo para que serve uma competição destas, qual o benefício que o futebol português, que se encontra num estado moribundo permanente, ganha com isto. Foi uma competição com demasiadas polémicas e marcada por um clima de non-sense contínuo, que teve a sua apoteose durante e após a final. Foi uma espécie de bebedeira colectiva, talvez para honrar o patrocinador principal da prova.

Sinceramente trocava a vitória nesta taça da treta pela vitória do Benfica num jogo do campeonato em que tenha sido derrotado. E se eu mandasse no Benfica, como sinal de que a luta pela verdade desportiva é uma luta honesta e não uma hipocrisia, entregava simbolicamente a taça ao Sporting. E assim talvez os gajos se calassem, porque já não os posso ouvir. Parecem aquelas crianças mimadas depois de verem um pedido negado pelos papás. Entregava a taça ao Sporting, mas não ao presidente do Sporting, porque esse não passa de um ébrio cujo verdadeiro clube equipa de azul e branco. Mas podia entregar a taça ao Paulo Bento ou ao João Moutinho que, por acaso, até são benfiquistas. Até ficava tudo em família.

sexta-feira, março 13, 2009

25

Hoje cruzo uma barreira que tem o seu quê de perturbadora... Completo a minha vigésima quinta translação em torno do Sol. Vejo a casa dos 30 subitamente aproximar-se por aproximação às dezenas, enquanto os anos de teenager parecem mais longíquos. É engraçado olhar para trás e perceber que eu sou um tipo cheio de contradições e muito pouco definido. Parece que, em certas áreas da minha vida, a indefinição é a minha melhor definição. Se eu pudesse ter determinado há uns anos atrás aquilo que eu queria ser, fazer, viver aos 25 anos, tenho a certeza que teria escolhido uma vida muito diferente daquela que tenho hoje. E mais, essa escolha podia ter divergido daquilo que sou hoje em diversos sentidos, consoante a época em que fosse feita. É difícil olhar para trás e reconhecer-me no meu passado... Encontro retalhos de mim espalhados pelas várias idades, talvez com maior frequência entre os 15 e os 16 anos e, sobretudo, por altura dos meus 18 anos. É nessa fase que eu mais me encontro e que eu mais me reconcilio com o meu passado. Aos 18 anos sonhei ser alguém que nunca fui e que talvez nunca chegue a ser... Mas o que é giro é que depois disso andei durante muito tempo esquecido desse sonho, sonhando outras coisas que, mesmo que não fossem diametralmente opostas ao meu sonho dos 18 anos, eram, no mínimo, incompatíveis. E hoje olho para trás e reparo que, seguindo um caminho muito sinuoso e pouco ortodoxo, chego a uma fase da minha vida em que sonho exactamente aquilo que sonhava quando tinha 18 anos e estou, pela primeira vez desde então, mais perto de o realizar. É como se tivesse começado a percorrer um caminho, trocando várias vezes de destino, acreditanto que ía chegar a qualquer lado, e, de repente, dou por mim no ponto de partida e tendo como objectivo o destino original. Se calhar devia entrar em depressão por sentir que desperdicei uma parte da minha juventude a sonhar os sonhos errados. Mas por outro lado, se não tivesse sonhado os sonhos errados, não tinha voltado a sonhar os sonhos certos com tanta convicção de que eles são mesmo os certos... E a verdade é que, para rematar este post antes que isto se torne demasiado pessoal e ponha a nu todas as minhas psicoses, ao completar um quarto de século sou um gajo feliz. Dou-me bem comigo próprio (o que nem sempre aconteceu ao longo dos últimos anos) e estou feliz (às vezes até ligeiramente orgulhoso - será que tem mal?) por ser quem sou, embora algumas das minhas características e erros me entristeçam ciclicamente.

Posto isto, tenho a pedir-vos que sejam originais e não respondam a este post com o clássico «muitos parabéns» na caixa de comentários! Em vez disso, podem contribuir para realizar algum dos meus desejos de aniversário:
  • que o Benfica comece a jogar futebol
  • que a Norah Jones venha cá cantar-me os parabéns
  • que nasça uma verruga ao José Socrates na ponta do nariz, dando-lhe o ar de Pinóquio (já não há pachorra para o gajo)
  • que eu, por inspiração súbita, comece a tocar guitarra como o Eric Clapton
  • que eu consiga demonstrar os detalhes nos quais estou preso há duas semanas e que são necessários para o artigo ficar praticamente pronto
  • uma mesa rodeada de amigos, um bom vinho, muita saúde e muito riso

quarta-feira, março 11, 2009

Norah Jones

Digam lá se não é impossível uma pessoa não sentir uma grande afeição por esta rapariga? Aliás, parece-me até bastante natural que um gajo sinta uma espécie de paixoneta platónica pela Norah, mesmo já tendo passado há muito a idade dessas coisas... Trata o piano e a guitarra por tu, tem uma voz que roça a perfeição, é linda e tem uma simplicidade encantadora. Se eu mandasse alguma coisa neste mundo, se este mundo fosse justo, ela seria minha vizinha e amiga, tocariamos juntos umas coisas, jogavamos snooker juntos... Digam lá se esse não seria um mundo mais bonito?



terça-feira, março 10, 2009

Este post é uma salada

Pois é, desde que voltei para Portugal ainda não escrevi aqui nada. Tenho estado a preparar alguns textos para os meus outros blogs e tenho ouvido algumas notícias que gostava de ter comentado aqui, mas não tem calhado. Tenho jogado muito futebol e sinto o corpo todo escavacado, porque voltar a jogar depois de dois meses sem desporto é muito agressivo. Tenho lido muito Hemingway e Tolstoi, dois autores que estou a gostar imenso de descobrir e dos quais falarei aqui oportunamente. Tenho também dedicado tempo à matemática, mas parece que o regresso a Portugal provocou em mim uma espécie de descompressão que origina desconcentração frequente.

Relativamente à política, gostava de ter aqui escrito acerca da forma arrogante como o PS tem tratado o poeta Manuel Alegre. O Manuel Alegre, com o seu charme de poeta, parece às vezes viver numa realidade paralela, num mundo mais cor-de-rosa. Por isso, acho que ele não tem perfil para ser um grande líder político, para ser um ministro que tome decisões. Mas talvez tenha perfil para a Presidência da República, que é um cargo mais... teatral. O facto do PS não ter apoiado a sua candidatura, preferindo "desenterrar" politicamente o Mário Soares, foi, na minha opinião, vergonhoso para o partido. E os resultados dessas eleições foram prova disso. Desde então, temos assistido a diversos braços-de-ferro entre Manuel Alegre e o seu partido e a razão tem estado, em geral, do lado de Manuel Alegre.

Relativamente ao futebol, dizer que o Benfica não merece ganhar o campeonato. É claro que eu ficarei feliz se isso acontecer, mas a verdade é que não o merece. Uma equipa que, durante meses a fio, não consegue vencer um único jogo sem espinhas, não deve ganhar troféus. Eu sou um defensor de que o futebol é, em primeiro lugar, um espectáculo, uma forma de arte. Ganhar a qualquer custo, não tem qualquer valor. Na minha opinião, em teoria, é melhor uma equipa que perde alguns jogos, mas que ganha a maioria de forma convincente, do que uma equipa que ganha todos os jogos com vitórias caídas do céu. Nesta perspectiva, o Braga actual é muito melhor equipa que o Benfica... É triste.

Termino com os assuntos mais sérios deste post. Duas notícias recentes, deram conta de duas histórias muito tristes. O suposto desenvolvimento da sociedade actual é, no fundo, uma grande treta (e isto é muito fácil de constatar, nem sequer seria preciso ir buscar estas histórias, basta olhar à nossa volta). Uma das histórias é esta. E um dia destes vou deixar-vos aqui um conto que aborda também um roubo de um pão, mas com um desfecho diferente... A outra história é esta. É uma aberração do princípio ao fim. É uma coisa tão triste que por um lado eu até preferia esquecer a história e não a abordar aqui no blog. Por outro lado, há que denunciar a estupidez... que neste caso atinge contornos de crueldade. Concordo inteiramente com Lula da Silva, quando ele diz que a Igreja não devia ter tomado nenhuma posição publica neste caso. E, a ser tomada uma posição publica, teria sempre que ser uma posição de compreensão para a menina e a sua mãe e de condenação do padrasto. Eu considero-me conservador em muitos assuntos, mas a posição do arcebispo neste caso nem sequer se pode chamar de conservadora. É uma posição própria de gente cruel e desumana, uma posição que não tem nada a ver com cristianismo. Nos evangelhos não encontramos Jesus a condenar as pessoas, mas a amá-las apesar dos seus defeitos e das suas dificuldades em serem íntegras. Em conversa com amigos cristãos, a propósito desta história, lembra-mo-nos da seguinte passagem da Bíblia. O contraste entre a posição de Jesus e a posição do arcebispo é óbvio:

1 Depois todos foram para casa, mas Jesus foi para o monte das Oliveiras.

2 De madrugada ele voltou ao pátio do Templo, e o povo se reuniu em volta dele. Jesus estava sentado, ensinando a todos.

3 Aí alguns mestres da Lei e fariseus levaram a Jesus uma mulher que tinha sido apanhada em adultério e a obrigaram a ficar de pé no meio de todos.

4 Eles disseram: — Mestre, esta mulher foi apanhada no ato de adultério.

5 De acordo com a Lei que Moisés nos deu, as mulheres adúlteras devem ser mortas a pedradas. Mas o senhor, o que é que diz sobre isso?

6 Eles fizeram essa pergunta para conseguir uma prova contra Jesus, pois queriam acusá-lo. Mas ele se abaixou e começou a escrever no chão com o dedo.

7 Como eles continuaram a fazer a mesma pergunta, Jesus endireitou o corpo e disse a eles: — Quem de vocês estiver sem pecado, que seja o primeiro a atirar uma pedra nesta mulher!

8 Depois abaixou-se outra vez e continuou a escrever no chão.

9 Quando ouviram isso, todos foram embora, um por um, começando pelos mais velhos. Ficaram só Jesus e a mulher, e ela continuou ali, de pé.

10 Então Jesus endireitou o corpo e disse: —Mulher, onde estão eles? Não ficou ninguém para condenar você?

11 — Ninguém, senhor! — respondeu ela. Jesus disse: — Pois eu também não condeno você. Vá e não peque mais!


Nas várias confissões cristãs, há muita gente que se diz cristã, mas que tem uma ideia muito distorcida da mensagem central dos evangelhos, do caminho que Jesus nos veio mostrar e que, enquanto cristãos, devemos procurar seguir.