Há umas décadas atrás os físicos começaram a descobrir que a física não é determinística, mas sim probabilística. Começaram a perceber que os sistemas da mecânica clássica e da mecânica relativista não são suficientes para descrever o mundo físico. Apareceram coisas estranhíssimas como o principio de Eisenberg e a Equação de Schrodinger. Eu confesso que a física me fascina mas acho-a muito mais difícil que a matemática. Mal percebo as mecânicas de Newton e de Lorentz-Einstein, quanto mais a física quântica. A ideia das probabilidades desempenharem um papel importante no mundo físico suscitou reacções de desaprovação. Por exemplo, ficou célebre uma frase de Einstein que, já no ocaso da sua incomparável carreira científica, dizia que "Deus não joga aos dados".
Eu não percebo nada do princípio de Eisenberg, mas creio que é um princípio que se pode transportar para a vida e para a filosofia. Tenho a sensação que ando a descobrir por mim próprio, décadas depois dos físicos, que a vida também é probabilística e não determinística. Não me peçam para explicar melhor o que pretendo dizer com isto, porque eu não sei! É apenas a génese de uma ideia metafísica estupida e com pouco sentido, produto de uma mente demasiado estranha. É uma ideia que suscita, até da minha parte, reacções de desaprovação.
Fica a questão: será que os dados estão lançados?
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