Hoje durante a manhã e o início da tarde (sim, porque o jogo durou 5 horas e 14 minutos, tornando-se o mais longo de sempre do Australian Open) o meu trabalho foi ciclicamente interrompido para visitas ao site da Eurosport e ao site oficial do Australian Open para acompanhar o score do duelo espanhol entre Rafael Nadal, o número 1 do mundo, e Fernando Verdasco, que sendo «apenas» o número 14 do mundo fez um torneio sensacional e está no melhor momento da sua carreira. Tendo em conta todos os comentários que fui lendo, deu para perceber que este foi um daqueles jogos épicos, jogado num nível estratosférico por ambos os tenistas, com pontos incríveis. É por causa destes jogos que gosto de ténis, mas infelizmente desta vez não deu para seguir em directo. Aqui fica uma amostra do que eu perdi!! Para domingo está agendada uma final entre Rafa e Raja, Rafael Nadal e Roger Federer. É um confronto que ameaça tornar-se o maior clássico de sempre do ténis. No passado outros tenistas proporcionaram rivalidades do mesmo género, mas agora na era da mediatização é normal que esta rivalidade (bastante saudável, diga-se) ganhe maiores contornos. Vamos ver como o Nadal recupera fisicamente. O Federer é favorito, porque foi sempre o mais forte dos dois nos pisos sintéticos e porque teve umas meias-finais tranquilas, resolvidas a 3 sets, e ainda por cima com direito a mais um dia de descanso. Mas o Nadal vai ter uma palavra a dizer... É curioso que o Federer é tido para muitos amantes da modalidade como o melhor tenista de sempre, mas tem um frente-a-frente negativo com o Nadal: apenas lhe ganhou 6 vezes, tendo perdido por 12 vezes (a maior parte em terra batida). Na minha opinião o Federer é um tenista do caraças, mas ver o Nadal jogar é muito mais empolgante. Talvez o Federer seja o melhor tenista de todos os tempos, mas teve o azar de aparecer na mesma época o melhor tenista em terra batida de todos os tempos. E acho que o espanhol ainda vai bem a tempo de "roubar" ao suiço o lugar mais alto da história do ténis. Tem apenas 22 anos, já conta com 5 torneios do grand-slam no seu palmarés, e continua a evoluir, melhorando os aspectos menos bons do seu jogo, tendo actualmente condições para bater qualquer adversário em qualquer superfície.
sábado, janeiro 31, 2009
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2 comentários:
O jogo foi mesmo bom e há ali um ponto do Nadal que deverá ficar para a História... o gajo responde a tudo. é claro que é mais f´cail gostar do Federer, também eu tenho essa inclinação, mas este Nadal é qualquer coisa de fenomenal.
Obrigado pela visita. No meu caso é mais fácil gostar do Nadal porque sigo a carreira dele desde o início, vi a sua ascensão e os progressos que foi fazendo. Quanto ao Federer, apareceu um pouco de repente no topo, a ganhar (quase) tudo o que havia para ganhar, numa altura em que os meus tenistas preferidos eram outros. Daí que nunca me tenha rendido completamente ao suiço.
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