Esta semana estou a regressar (muito) lentamente ao trabalho. Ontem estudei uma hora, hoje quase duas e assim, aos poucos, vou adquirindo o ritmo necessário para o primeiro ano de doutoramento. Como diria um dos meus professores, a matemática é uma disciplina que requer folêgo. Eu acho até que a matemática tem umas coisas em comum com o atletismo! Por isso, como qualquer atleta, necessito de uma pré-época! =) Se já estivesse em forma, se calhar estava em Osaka a ganhar medalhas (ah grande Nélson Évora).
Serve isto de introdução para vos apresentar uma definição que encontrei hoje no livro que estou a estudar. Já notei que muitos dos bons matemáticos são dotados de um sentido de humor brilhante! A melhor demonstração que tive disso foram as aulas de Variedades Diferenciáveis e de Grupos de Lie, sempre com momentos inesperados e deliciosos de humor matemático. Parece-me que a ironia é algo com que os matemáticos convivem muito bem e isso é visível muitas vezes no modo como definem alguns conceitos. Hoje encontrei esta definição engraçada, que na prática até não deve servir para muito, pelo menos no contexto em que estou a estudar as categorias:
Seja C uma das categorias Ab, Top, A-mod. Chamamos functor esquecimento ao functor F: C -> Conj definido por F(X) = conjunto subjacente a X, F(f) = f.
P.S. quem nunca estudou Teoria das Categorias pode esquecer este post. Mas para perceber isto também não é preciso muito estudo, basta algum conhecimento de Álgebra... e algum folêgo!
3 comentários:
Na cadeira de Categoria dos Módulos vi functores de esquecimento a título de exemplo de functor. Também não sei para que servem.
Pois, o mais prov
Epah, desisto!! Tenho a mania de que não gosto do Internet Explorer e habituei-me a usar o Mozilla no meu pc antigo. Agora tenho um pc novo que não se dá bem com o Mozilla e decidi experimentar o Safari. Mas pelos vistos o Safari não se dá bem com os comentários nos blogs! Corta-os, sem qualquer lógica!
O que tinha escrito no comentário acima é que o mais provável é que os functores esquecimento não sirvam para nada a não ser como exemplo. E mesmo como exemplo é uma trivialidade. Mas tem a sua graça!
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