O Hugo desafiou-me para fazer uma lista onde constem 8 coisas que gostaria de fazer antes de morrer. Aqui ficam 8 coisas então. Mas não quero com isto dizer que estas são as 8 que mais gostava de fazer, porque algumas não as poderia escrever aqui, outras não me ocorrem no momento e outras já tenho referido no blog (por exemplo, neste post) e não as vou repetir. Também não me quero colar demasiado aos projectos que o Hugo escolheu, mas devo dizer que, se me preocupasse em listar exclusivamente as 8 coisas que mais gostava de fazer, encontrariam inevitavelmente algumas intersecções entre a minha lista e a do Hugo (por exemplo, ter filhos e passar um tempo em África). Bom, ficam aqui então as minhas 8 escolhas, com uma ordem aleatória, se bem que a que está em primeiro lugar é aquela que mais me ocupa o pensamento.
- terminar o meu doutoramento no tempo previsto, com uma sensação de satisfação pessoal, no mínimo igual àquela que senti quando terminei a licenciatura
- escrever um livro (provavelmente gostaria de escrever uma espécie de romance, com personagens e histórias inventadas, mas fortemente autobiográfico e contendo subtilmente a minha visão pseudo-filosófica da vida)
- assistir ao vivo a uns Jogos Olímpicos (não sei se existe alguma espécie de bilhete que dê livre acesso às provas de todas as modalidades durante os jogos, mas era disso que gostava; sobretudo para acompanhar o atletismo, o ténis, a ginástica e alguns desportos colectivos como basquetebol e voleibol)
- continuar a jogar futebol aos sábados de manhã até que os anos ditem a sua sentença e as pernas não aguentem mais
- oferecer um cruzeiro aos meus pais... e oferecer-lhes netos (ok, tinha mesmo que referir os filhos)
- encontrar um hobbie desportivo que me encha as medidas e que se transforme numa paixão até ao fim da vida (sim, eu sei, para isso é preciso não ser preguiçoso). Talvez algo relacionado com o mar...
- viajar muito, quer seja sozinho, quando o destino for propício a isso, quer seja rodeado de amigos ou apenas na companhia certa
- passar muitas tardes e noites de Verão com os amigos numa esplanada virada para o mar, para ver o Benfica ou a selecção, para conversas pessoais, para falar de matemática, para beber vinho argentino ou, simplesmente, para rir
1 comentário:
E é tão raro encontrar alguém para falar de matemática :)
Boas férias e que encontres um Fermat por aí!
beijos
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