badge
Entre Teoremas e Chocolates: junho 2009

quinta-feira, junho 25, 2009

Scalea - Grand Hotel de Rose



De modos que esta é a vista que temos logo que saímos da sala onde está a decorrer a conferência de Algebraic Analysis and Deformation-Quantization.

terça-feira, junho 23, 2009

O verão italiano é uma farsa


De modos que tenho uma praia banhada pelas águas quentes do mediterrâneo a dois passos, mas o clima está completamente marado. Tempestades assolam a Itália e os trovões tornam-se a banda sonora oficial desta conferência. Com tanta chuva, um gajo vê-se obrigado a recolher numa esplanada protegida enquanto observa o mar revoltado, saboreia um gelado italiano (muito bom) e trabalha um bocado! Deixo as considerações mais profundas para outra ocasião. Por agora digo apenas que o hotel é muito bom, estamos num sítio brutal, mas este clima torna os dias muito cinzentos, literalmente!

terça-feira, junho 16, 2009

Soltas


No post anterior esqueci-me de referir que a minha ausência na blogosfera também se deve a um período de reflexão profunda acerca das regras do universo e daquilo que devo ou não considerar como os invariantes da vida. Sim, porque o Nadal perdeu em Roland Garros e isso é um fenómeno que contraria as leis básicas do universo. O Galileu deve andar às voltas debaixo da terra, perturbadíssimo com este acontecimento. Um Roland Garros sem vitória final do Nadal é como a lua sair da sua órbita, é como 1+1=3 e é como eu ser capaz de provar um teorema! Tudo isto são acontecimentos que devem deixar a humanidade igualmente atónita.

Assim como aquilo que se passa em Teerão! Estou perplexo com a dimensão dos protestos dos iranianos. É um sinal de que aquela gente deseja realmente uma mudança e um novo país. Um sinal de esperança para o médio oriente? O tempo o dirá... Pelo menos estes protestos contrariam a tese segundo a qual os povos árabes têm uma tendência inata para o terrorismo bárbaro. O terrorismo apenas encontra terreno fértil onde há miséria e ausência de esperança e é fortemente promovido por líderes fanáticos e psicóticos e não pelo cidadão comum. Quando estes países derem um lugar de primazia à educação e à liberdade de expressão, os cidadãos comuns vão descobrir que foram, em grande parte, enganados pelos seus líderes e vão afastar-se das posições extremistas.

Entretanto vamos ter eleições no SLB. Eu não sou sócio e é provável que nunca o venha a ser, porque a minha preferência pelo Benfica, apesar de clara, não é suficientemente apaixonada para me sentir bem a contribuir com o meu dinheiro para o clube. Mas como adepto, espero que o Luis Filipe Vieira não ganhe as eleições. Nesta momento qualquer alternativa é bem vinda! Acho piada quando ouço os benfiquistas a dizer: vou votar no Vieira a não ser que apareça uma alternativa credível. Mas que credibilidade tem o Vieira? O homem instalou um regime ditatorial, fortemente despesista e repleto de medidas que lesam os interesses do Benfica. Correu com treinadores, comprou jogadores às paletes e não obteve resultados a nível desportivo condizentes com o investimento feito. Queremos mesmo mais 3 anos disto?

segunda-feira, junho 15, 2009

Facebook

Agora tenho facebook e de modo que aquilo ocupa algum tempo e até é divertido, pelo menos enquanto não me cansar! Não há muito tempo para escrever aqui... há muito trabalhinho para fazer, quer a nível de trabalho matemático, quer a nível de milhentas pequenas coisinhas que consomem o tempo quase sem darmos conta! Esta semana vou estar no IST a assistir às palestras sobre "C*-algebras: Hilbert Modules, Index Theory, K-Homology". Coisas que estão na moda e têm alguns pontos de contacto com a minha área, embora não sejam temas que eu domine. E entretanto tenho que fazer as malinhas e preparar-me para 10 dias em Itália! Buona Sera!

quarta-feira, junho 03, 2009

Eu não diria melhor

«Temos vivido naquilo a que posso chamar de validação democrática da ditadura partidária.»

Eduardo Correia*, no manifesto Mudar Portugal


*Eduardo Correia é um especialista em Gestão e Marketing e faz neste manifesto uma leitura abrangente da situação do país, expondo os principais problemas em áreas como a justiça, as finanças públicas e a educação e apresentando soluções viáveis. Entretanto fundou o Movimento Mérito e Sociedade, um partido político assente num movimento de cidadãos independentes e que partilham a visão de Eduardo Correia. Tem propostas muito interessantes, mas também me parece ter uma visão elitista da sociedade e demasiado centrada numa visão do capitalismo como meio de obtenção de prosperidade à custa do trabalho e do mérito. Julgo que Eduardo Correia esquece ou omite em parte as dificuldades sociais que o nosso país (e a civilização ocidental, em geral) atravessam. Apesar de concordar que muitas das medidas propostas são benéficas e, algumas, até essenciais para evitar a falência das finanças públicas, parece-me que, por outro lado, Eduardo Correia põe um pouco a carroça à frente dos bois ao não dar prioridade às áreas da Educação e da Saúde (ou, pelo menos, não dá prioridade no sentido em que eu julgo que devia dar). Creio que um plano de governação do país que tivesse como principal guião o manifesto de Eduardo Correia só poderia resultar a médio prazo, depois de, numa fase inicial, se adoptarem medidas que visem uma reforma social. Continuo muito inclinado para votar no MEP e até mesmo para o apoiar. Vou dedicar-me mais ao estudo dos projectos do movimento e apresentarei aqui a minha opinião relativamente a esses projectos, quando tiver matéria para o fazer.

segunda-feira, junho 01, 2009