Em relação ao meu último post, tenho ainda a dizer que a nossa tendência para resolver o problema de escrever a vida é fazer o mesmo que faziamos quando não estudavamos o suficiente para um exame: copiar pelos colegas que estavam mais perto. Assim, ficavamos todos com o exame resolvido e tinhamos sempre a esperança de que os nossos colegas soubessem alguma coisa do assunto, para podermos passar todos. Mas julgo que prefiro ter as páginas em branco, do que escrever a vida dessa maneira! (Acho que estou a ser coerente, porque nas escolas das letras e dos números não me lembro de alguma vez ter copiado... bom, aquela vez não conta... nem aquela... =) ) |
terça-feira, outubro 03, 2006
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Publicada por David à(s) terça-feira, outubro 03, 2006 0 corolários
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Páginas em branco
Abro o caderno para escrever a vida Olho para as páginas em branco E reparo que não sei como começar!... A vida escreve-se em prosa ou em poesia? Os românticos diriam poesia, Os pragmáticos talvez prosa! Eu julgo que preferia escrevê-la em poesia!... Mas poderá ser uma poesia com rimas? Por exemplo, será que a vida pode ser um soneto? Será uma poesia sem forma ou do género barroco? Fico indeciso... talvez o melhor seja tentar a prosa! Mas a primeira letra não aparece, Nem para prosa, nem para poesia! Só então noto que não sei o alfabeto! Conheço as letras e os números, Mas não sei em que alfabeto se escreve a vida! Posso estudar as línguas dos homens, Mas não sei em que língua fala o coração! Não há quem ensine estas matérias Nas escolas das letras e dos números. E não sei onde as posso aprender! Entretanto, as páginas continuam em branco... |
Publicada por David à(s) terça-feira, outubro 03, 2006 2 corolários
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